__________________________________GOSTO
Gosto quando também
- a fronte imperfeita -
como planta que só conhece o orvalho ao nascer da manhã.
Gosto do esboço nos caminhos que delineia, por vezes onde eu tombo, e quando você me levanta...
Gosto do que são os teus olhos - horizontes de mim. Me iluminam, jardineiros... Pois fica, se for de tua vontade. Pois siga, para onde há de entardecer. Mas se me abraça o teu peito embriagado de sangue, que eu germine - carne de tua carne - no clarão de tuas costelas!