Também Sou Humana.
Desculpa, mas eu não sou de ferro.
O tempo passa e minha raiva aumenta, a paciência voa com a brisa, a tolerância se torna limitada. Muitos não percebem, mas aqui estou eu: soltando espinho para atingir os corações que passarem sobre mim. Sei que se tentar posso controlar esse espírito revoltado que ronda por mim sem parar, mas controlá-lo sempre cansa.
Desculpa, mas eu não sou de ferro.
Em meio a aventuras encontro-me em frente a montanhas que testariam a minha paciência, sim "testariam", pois em meio a estas palavras tentar destruir essas montanhas torna-se mais viável, chutar as pedras pela caminhada torna-se mais prazeroso, gritar para espantar o ódios as vezes é, sim, correto.
Desculpa, mas não sou de ferro.
Sentimentos irrompem de dentro de mim, pareço um vulcão em erupção, mas que culpa tenho eu? Cada sentimento que segurei durante todo esse tempo agora transborda como lava fervente de minha boca e, as vezes, atingem vilarejos que culpa alguma tem. Juro que tento segurar cada erva venenosa que posso soltar, cada faísca que sai do meu peito para acender a chama do ódio....
Desculpa, mas não sou de ferro.