Escrita do engano
Sou aniquiladora da razão
Procuro o refrão
No vazio do seu olhar
Não devo seguir esse caminhar
Perco-me na personificação da palavra escrita
Sublinho a minha razão
Percebo verdades versadas nas entrelinhas
Eco vazio de um coro contínuo
Devo seguir o vento da serenidade
Separar-me do desejo do coração
Apoiar -me no amor
Aprazar me do tempestuoso amar
Visto a roupa da ternura
Revestindo me do âmago da realidade
Trato -me como no cortejo do sabiá
Conduzida pela emoção e totalidade
Esquecer o coro do engano
Restituindo o senso de razão