“Nietzsche No Meu Juízo (Vestido de Carmem Miranda - ao som de Noel Rosa)”

Em “O Anticristo”, Nietzsche – de forma argumentativa e concisa,como sempre o fazia, porém, nem um pouco imparcial – vai “de voadora”, contra a igreja católica e seus costumes NA ÉPOCA. Na verdade as descrições feitas por Nietzsche, me remetem - historicamente falando - ao catolicismo medieval. Que não passa de um falso catolicismo, baseado em leis machistas e grotescas, fundamentadas (e distorcidas) em passagens do antigo testamento, que também fora escrito numa OUTRA ÉPOCA... extremamente BÁRBARA, E REESCRITA...à mando de Jesus Cristo.

O próprio Jesus, passa anos-luz de tudo o que foi dito, tudo o que se viu no velho testamento, e se vê ainda nos dias de hoje... em termos de religiosidade e humanidade. Vale ressaltar que TODAS as religiões o consideram como MUITO importante.

Portanto Nietzsche se refere em O Anticristo, a: Uma verdadeira, bruta, cravada numa pedra: "FAKE-NEWS", da pior qualidade... Talvez o primeiro, na história de toda a humanidade.

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As descrições do filosofo alemão, me lembraram ABSURDAMENTE a igreja “protestante” (e bota ASPAS nisso), de HOJE (e quem são elas? “Quem?” “Quem?” “Quem?”), também adulterada… Modificada por pastores e bispos, provavelmente pelos MESMOS motivos dos líderes religiosos do passado. Obs: A igreja protestante, em teoria, é contra a arrecadação de $$$, BULHUFA, FAZ-ME-RIR… etc.

O que me parece, em conclusão, meus caros amigos... é que a maldade humana não têm se atualizado. Chegando na metade do livro, Nietszche defende o budismo como um suprassumo da religiosidade e põe o mesmo num lugar de doutrina “superior”, para “pessoas superiores”. Isso por ser uma doutrina QUE não força a barras e QUE não aponta o dedo, e QUE não condena... E não crucifica.

Nietzsche não percebeu (ou não se importou) com o fato de que ELE estava apontando o dedo (para os católicos e todas as outras religiões). E apontando os seus bigodões e forçando as barras ópticas dos seus “queridos” (como eu), leitores. Um erro filosoficamente natural. Mas, religiosamente imperdoável. A sorte do meu amigo “Nitchuko”, é que ele viria a ter um parceiro “alguns” anos depois! Um filósofo baiano chamado Henrique Britto! Que iria pensar, pensar, pensar e pensar... em algumas maneiras, de… Sei lá… Encher o saco do coitado do Nietzsche.

E fazer seu esqueleto dar tapas na cabeça de nervosismo e impaciência (como se não bastasse todo “Auê”, decorrente da sífilis).

Fico feliz em ajudar.

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