Poesia
Ai, como eu quero!!!...
Como eu quero a beleza de todas as coisas...
Existentes e das que jamais existirão!
Não me refiro a essa beleza
Que limita-se ao entendimento dos olhos,
Mas àquela que se estende à compreenção da alma. Quero a beleza que encontra essência
Na mais supérflua das formas.
Beleza que vibra na surdêz gritante do silêncio;
O que da linguagem de Deus
Mais próximo chegaremos a conhecer....
A poesia! Sim! Esta beleza cuja ação do tempo
Jamais envelhecerá o semblante...
E como uma cachoeira,
Seja no sopro de vida mais breve
Ou mesmo na "inalcansável" eternidade,
Serena, ela se deixa derramar...
(Claudiomar)