Nos incógnitas da vida...
Incógnitas, é assim que muitas vezes olhamos e vemos a vida... No silêncio da noite, pensares se abraçam e na sombra do encontro em si, se assuntam.
Na manhã entre mil sons, tudo tão normal, mas o que é normal? Sim, há um mistério que todos os dias, sem nem percebermos, em diversos momentos nos envolvem, nos amarram, nos enlaçam e nos fazem rodar, como pião, labirinto...
Na dança das horas, somos donos do tempo, sera?
Queremos tantas coisas e tantas coisas nos distanciam do nosso querer, mas mesmo assim vivemos, nesta maré, no nadar contra a corrente, mas o mais surpreendente é que isso tudo é natural...
E vamos, lutamos, ansiamos por algo, meta, posição, ação, construção, batalhas a vencer, lutas a romper, ser, ter, fazer acontecer, e vamos...
No reclamar, chorar, retroceder, voltar, continuar, renovar, procurar novos rumos, novas estratégias, recomeçar, prosseguir, somos...
Assim, somos, nisso não há desigualdade, esta é a realidade do viver, não há outra alternativa e se houvesse, que graça teria o viver? Nessa toda volta que damos, nos desencontros, encontros, nos erros, acertos, no sim o não, no vai, a volta, dores, alegrias, nas perdas e conquistas...
Tudo colabora para reconhecermos o nosso explorador, ser! Sim, no reclamar, sempre há um impulso de mudança. Sim, no alcançar, sempre há um impulso de comodidade, instantes que logo se vão, atrás de algo mais...