Caindo a máscara

Quão hipócrita é a face do mal

Que chega a ser meiga!

Mas tal é a sua fragilidade

Que corroi-lhe o impiedoso tempo

Como a salina às embarcações

Naufragadas...

Apenas restando-lhe

A esquálida e assombrosa verdade

O artífice sem artifício,

O palhaço das mazelas humanas

Sem circo, sem maquiagem.

(Claudiomar) 06/10/2019

Claudiomar
Enviado por Claudiomar em 08/10/2019
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