O que nos prende aqui!?!
A morte é um nada, é uma absoluta estupidez, perdermos nosso tempo de existência estudando a morte ou a possibilidade de um pós-vida, sendo que o importante está aqui, no agora, me incomoda crer que a morte é uma passagem para outra vida, para mim, a morte é uma porta fechada que não leva a lugar algum, porém a morte é importante, o ser humano consciente da morte, mesmo sem saber se existe um pós-vida ou não, um céu ou inferno, ele é egoísta e quer tudo para si, e se sente satisfeito e feliz em ver a miséria dos terceiros, de ver que o outro não tem nada e ele tem tudo, agora imagine se o ser humano tivesse a vida eterna? O quanto esse egoismo não iria se transformar de uma forma monstruosa, essa eternidade, que viria se apresentando como um solução, seria a decadência da humanidade.
Sendo a morte um nada, não tenho mais do que falar sobre ela, não que eu à tema, pois enquanto somos ela não é, e quando ela passa a ser, nós já não somos, a vida é um assunto extenso demais para ser abrangido de uma forma ampla, pois a vida é quem capacita todo e qualquer assunto que eu venha tratar, pois então virei tratar de uma forma mais superficial o assunto vida. Enquanto a morte é um nada, a vida é um vazio, vazio é uma folha em branco, uma tela não pintada, uma madrugada silenciosa, o vazio é possibilidade de existência.
Depois de um certo esclarecimento a respeito da realidade, ver que tudo é relativo e nada é absoluto; sua família, seus filhos, seus ideais, seu ou seus deuses, são importantes para você em totalidade, porém para mim e para milhões de outros, não tem importância alguma no plano cósmico, serão vistos por mim e pelos outros apenas comum algumas pessoas, alguns ideais, algum deus, dentre tantos outros. Partindo para o plano físico também a relatividade atua em mesmo peso, com a mesma significância; o azul, sim o azul, ele não é azul em totalidade, em absoluto, ele é azul dependendo de quem esteja olhando, pois se a humanidade inteira fosse daltônica, a nossa consciência de cores seria outras e assim o azul não seria o azul, assim parte em alguns animais que não enxergam a core azul, digo azul mas englobando todo o resto, já é dito pela física, comprovado pela física, que as cores não existem, e, que somos nós que as criamos, que as tornamos como elas são; ainda no plano físico vou citar outro exemplo bastante discutido na modernidade e na antiguidade, o tempo, o tempo não existe em totalidade, e já é dito pela física, ou melhor dizendo, dito por vários físicos que o tempo não existe, que o passado é apenas lembranças de acontecimentos que já não existem mais, e que o futuro são criações mentais de perspectivas das possibilidades do que venha acontecer, e o presente, o presente é algo com relatividade maior dentro do nosso plano, não conseguimos definir o que é o presente, pois se pararmos para pensar, a existência do presente é muito precocia para se juga existente, não conseguimos olhar para o presente, pois nossa mente é muito lenta, e quando viemos perceber o que está na nossa frente ela já tem passada. Me admira ver que a maioria esmagadora das pessoas seguem religiões, deuses. A necessidade e a carência do ser humano em querer se encaixar no propósito de alguma coisa, em querer se tornar significante, mesmo que para isso ele esteja criando algo transcendente a ele, é assustadora e ao mesmo tempo admirável, pois eu queria crer que existe um Deus provendo tudo, um Deus amoroso, justo e onipotente que está no controle de tudo, que está provendo a cada vida do nosso cosmo, talvez por algumas centenas de livros, me impeça dessa crença que eu adoraria ter.
Pensando assim não sigo religião alguma, filosofia alguma, ideologia alguma, conselho algum, política alguma, sigo minha própria metodologia de vida, não é uma coisa à parte, mas sim a mesclagem de todas as coisas, vivo dentro da possibilidade, dentro do que o jugo adequado ao momento. E para tal metodologia o estudo do cérebro e da mente é essencial, devemos compreender nossos próprios comportamentos, nossos sentimentos, nossas emoções, não com o intuito de controlar, mas no intuito de entender. No início as coisas parecem perder a essência , o sabor, mas chega um momento, um estado, que passamos a gozar, a usufruir as coisas que nos rodeiam com mais totalidade, graças ao entendimento das mesmas, é um mundo maravilhoso, magnífico, que chego a recusar a morte não porque ela é ruim, mais porque a vida é bela demais. Eu costumo dizer que sinto as palavras, sinto ela nas minhas entranhas, sinto como se fosse milhões de milhares de formigas em chamas subindo ao mesmo tempo no meu corpo, e hoje, em uma leitura cotidiana, li uma mensagem, uma bela e sublime mensagem que me fez instantaneamente escrever cada as palavras que estão aqui descritas. Mensagem essa contida em uma pequena frase dita por um homem próximo de sua morte, estando prestes a ser executado em um porão qualquer da cidade, ele olha pela janela que traz uma iluminação divina, de onde vem melodia de pássaros de uma manhã calma, e onde dá para ver os bicos de algumas árvores e as montanhas à distâncias, ele olha para janela e diz;
_"Fechem, é belo demais!"