Diálogo comigo mesmo
Não tenho nenhuma meta ou objetivo especial traçado,
Meus torcedores leais aparecem mas apagam-se,
Normal ter alguns bajuladores,
Que a poesia as vezes é razoável é mas ainda não estou satisfeito,
Tem muita, muita gente que faz melhor,
As vezes olho e digo: não tem pé e cabeça o que escrevi,
Tanta tolice,
Só pra preencher o tempo,
Preencher com porcarias,
Eu, bem, não chegaria a tanto em denominar porcarias,
Falta mesmo o ar de inspirações,
Aqueles momentos que chegam e trazem lindas mensagens,
Você precisa esvaziar,
Esvaziar o peito,
Esvaziar o corpo,
A alma,
Como se vocé fosse uma lata de lixo,
E o mundo nos passa tanto lixo,
Então tá explicado,
Você esvazia as porcarias,
Depois virão as joias,
Os melhores escritos do planeta
Isso mesmo,
Não creio que os geniais escritores,
Tenham nascido genios?
Não, é, eu creio que no início colocaram,
O lixo pra fora, assim como você,
Como eu?
Sim,
Tem dias algumas coisas se aproveitam,
Outras lixo,
Outras...
Outras se pode aproveitar
Mas você necessita explorar o novo, o ineditismo,
Criar o inexplorado,
Abismar, espantar,
Brilhar,
Assustar, dar choques,
Senão será sempre assim,
Morno e monotono,
Como tem sido os dias.