ÂNIMO IGNOTO

Uma proposição consistente com a origem de nossa vida é uma visão platônica, pois, não temos nenhuma elucidação além de hipóteses que aparentam abranger uma gama muito mais ampla do que todas as suposições que fazemos sobre essa suposta complexidade irredutível, sempre usando mais metáforas para tentar explicar quais são as dificuldades no vazio de respostas que confrontamos.

Se considerarmos que a vida é realizada por grupos separados de moléculas, o metabolismo, através das proteínas e várias formas de moléculas, e a duplicação, por meio do ‘DNA’ e do “RNA”, inevitavelmente vamos questionar se é possível que a natureza espontaneamente e voluntariamente, sem influência (transcendente), uniu essas moléculas dando origem a vida.

É relevante manter a curiosidade e reverenciar nossa existência através de inquirir e buscar aprender, de modo a, com esforço e sorte, alcançar algumas conclusões aproximadas, analisando teoria após teoria na esperança de encontrar um pressuposto testável, apesar de sabermos que não temos uma definição bastante para a suficiência da pergunta. Podemos comparar nosso nível de conhecimento cognoscível com a fé religiosa por não existir evidência conclusiva.

Entretanto, devemos saber onde traçamos a linha em nossa procura, que de uma maneira um pouco mais geral, pode nos levar a outros parâmetros, mundos e criações complicadas. Ao mesmo tempo, evitar conjurar algum evento improvável para justificar a ausência de explicação para o estágio inicial da vida inanimada através de fusões químicas criando o metabolismo e a duplicação.

Desde o início do universo as partículas elementares apareceram. Por conjectura, pode ter ocorrido, que a fase inicial da vida orgânica tenha começado somente com o metabolismo. Seguindo essa suposição, subsequentemente foi gerado o genoma das espécies.

A vida, a música das músicas, como a conhecemos e experimentamos, onde nascemos, crescemos e amadurecemos nos lugares em que habitamos, se organizou na Terra, como o planeta ideal para a existência.

Contudo, não sabemos qual é o nosso futuro no mundo que não depende apenas das nossas capacidades, pois, o universo não é estático e imutável. É possível que haja outros planetas que podem gerar vida e tudo o que nosso planeta provenha.

No entanto, não existe ainda, constatação definida de outros astros similares a nossa Terra. Contudo, parece um propósito muito laborioso e complexo procurar respostas em outros planetas, quando podemos buscar encontrar as mesmas condições favoráveis ao surgimento espontâneo da vida prebiótica agregada de vários componentes que poderiam ser encontrados em ambientes de área compartilhada mineral-aquática, e de energia livre, possivelmente em vestígios de resíduos da superfície de cometas fragmentados e espalhados sobre o nosso astro lar.

Para evitar a extensão sem término sobre como definir qual é a definição da vida é melhor identificar e expor as propriedades dos fenômenos que podem ser considerados animados, pois, a existência é por demais curta para prolações infindáveis.

J Starkaiser
Enviado por J Starkaiser em 28/09/2019
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