PROFECIA CAÓTICA - Do Fim + Óbvio...
O problema da fé em Deus é sempre o mesmo: O homem “terceirizando” Deus em coisas que ele pode fazer sozinho. A crença numa força maior que se baseia na figura de Deus atuando como uma espécie de Servidor Público... que pagamos parcelado através de preces diárias e idas a missas e cultos.
É como comprar uma fazenda, pôr um administrador pra cuidar de tudo, cair fora sem olhar pra trás... e depois ficar ESPERANDO que os bois engordem e a fazenda dê lucros. Se tudo der errado a culpa será do administrador (Deus!). E se tudo der certo, o administrador (Deus!) não terá feito mais do que a sua obrigação. “Deus”, “Deus”, “Deus”, “DEUS”… do céu.
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Eu acredito demais que Deus existe, sim. O que não consigo acreditar é que ele seja tão VAIDOSO... Ao ponto de querer: (1) Que a gente FALE dele o tempo todo. (2) Que a gente esteja sempre PEDINDO e IMPLORANDO algo a ele. (3) Que a gente viva AGRADECENDO a ele por tudo de bom que acontece.
Ora… Existem vários HUMANOS na Terra que não se importam – nem um pouco - com reconhecimento diante das bondades que fazem... São pessoas que apenas AJUDAM O PRÓXIMO sem receber e sem pedir NADA em troca. Então, porque o – quase unanimemente considerado – “SER SUPERIOR” haveria de querer todo este Festival de Preces, “mi-mi-mis”, privações, greves de fome, novenas, promessas, peregrinações, votos de pobreza e de castidade?? Assim como todos os tantos louvores e milhares de outras provações de fé e devoção? Isso me soa muito mimado… pra um ser superior, maior e melhor do que nós. Isso me soa… DEMASIADAMENTE HUMANO.
Quer dizer… Alguns – muitos – homens da Terra, são mais humildes e benevolentes que o DEUS que nos rege? Rum… Acho que não.
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Apesar de todo esse “investimento” energético e espiritual, desde o surgimento da escrita a cerca de 3.000 a.C. até os dias atuais. Apesar de todo o estudo e toda titânica tecnologia criada: No final das contas, ainda será A LEI DO MAIS FORTE que prevalecerá. Estamos a alguns poucos passos de uma “Grande Nova Era de Selvageria”.
Os lados serão escolhidos, as alianças serão criadas (no sentido “inventivo”, “doutrinário” da palavra: “Tornar-se algo”, “algo que se espera que se seja...”) e os territórios serão demarcados. A humanidade irá se engolir em batalhas e guerras sem fim.