Mentalidade de ''direita'': todos [superficialmente] iguais
Uma espécie qualquer vai sendo gradualmente deslocada para um novo ambiente. Ao longo desse processo, mudanças acontecem. Alguns indivíduos falham em se adaptar e vão sendo eliminados da ''piscina genética'' ou ''biológica'' dessa espécie. A pressão para se adaptar é muito forte. Ocorre um enxugamento da diversidade anterior e, portanto, um aumento na homogeneidade de fenótipos ou, da semelhança entre os comportamentos. Aqueles que demonstram comportamentos mais discrepantes à norma são identificados, até com facilidade, e eliminados do convívio. A cultura humana é, antes de tudo, uma imitação variavelmente atenuada desses processos seletivos e adaptativos, tendo como intermediadora a linguagem. Preconceitos quanto a desajustes à norma estabelecida e indevidamente denominada como absoluta. O que é determinado como certo [para dado ambiente] ou cultura, deve ser imposto a todos, e aqueles que não se adequam a esses modelos sofrem graus variados de rejeição e desvantagens. Essa valsa de conformismo demonstra que a ''mentalidade típica da direita conservadora'' imita o mundo animal ao invés de evoluir para um grau superior de consciência sem que sua moralidade se expresse pela reciprocidade proporcional. Por negar a verdadeira e única filosofia, a ''direita conservadora'' deseja manter o potencial humano de entendimento existencial da realidade a um nível inferior, como se um pássaro se privasse de sua capacidade de voar. Isso acontece por ser produto da verticalização social, a partir da civilização, que é basicamente o mesmo que um sistema coletivo de parasitismo, uns explorando os outros e rejeitando aqueles que ''não dançam conforme a música''. Uma clara interrupção da evolução social, pela sabedoria, ainda em sua infância nas comunidades tradicionais, obscurecida pela esperteza dos mais gananciosos a partir da constituição dessa sociedade complexa e/ou egoísta.