QUEM E O QUE SOMOS

A cada nova descoberta científica, o conhecimento pouco a pouco desumaniza nossas crenças.

No decorrer de toda uma história humana de conhecimento, acontecimentos, narrativas, costumes, crenças, dilemas filosóficos, morais e éticos, o saber destronou a Terra como o centro do cosmos.

As convulsões de pensamento da idade moderna revolveu e modificou nossas impressões de nós mesmos e nosso lugar no universo, nos distinguindo e afastando da divindade do desígnio inteligente, assim, nos comparando aos símios neotônicos originados do processo da espontaneidade, o fenômeno da bioinformação e a auto-organização como a união do princípio máximo de ação que é a nossa vida, afirmando ser a nossa inteligência, experiência consciente e senso de identidade uma geleia de neurônios que compõem o nosso cérebro.

O estudo da mente e do comportamento delegou a nossa autonomia aos impulsos e motivos do nosso inconsciente, aliado às implicações da evidenciação do DNA e do código genético nos caracterizando meramente como moléculas, amparado pela inovação da neurociência nos reduzindo a um embrulho de neurônios com a sociologia nos complementando.