FEBRE
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O melhor de abandonar a porta é respirar a varanda. Desenrolou-se do compromisso, mas a pele quente - febre! A verdade é que tem sido um momento difícil, tempos difíceis. Humor oscilando, e, ao mesmo tempo, a poesia pousada no alto da cabeça.
Tomou um remédio, suspirou. Respiração ossuda, arranhando. O olhar em âmbar destinado ao que agora já sabe: mas não diz. Mas então... porque...
Uma meia dúzia de tosse. Uma coceira no braço esquerdo. As pernas esticadas, olhou os dedos do pés abertos em forma de leque. Tem dia que é assim... a vontade que some, a preguiça que se instala, uma lágrima no canto do olho, o sorriso bobo e a face úmida e salgada. Tem dia que é assim, alma serena, pés descalços e o dia contornado pela chuva. E por hoje chega...
Tomou um remédio, suspirou. Respiração ossuda, arranhando. O olhar em âmbar destinado ao que agora já sabe: mas não diz. Mas então... porque...
Uma meia dúzia de tosse. Uma coceira no braço esquerdo. As pernas esticadas, olhou os dedos do pés abertos em forma de leque. Tem dia que é assim... a vontade que some, a preguiça que se instala, uma lágrima no canto do olho, o sorriso bobo e a face úmida e salgada. Tem dia que é assim, alma serena, pés descalços e o dia contornado pela chuva. E por hoje chega...