PRENDEU E FOI
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Prendeu os cabelos e foi... ligou a playlist - Shaman's Haze.
Casaco posto, a mania de falar sozinha e balançar os braços.
Pensou nos milhares de passos que agora - num ritmo igual - à porta de queixumes (talvez), não suportam mais o hemhemhem do mundo.
Lá estava à sombra de alguns pesamentos, mas a música é boa! Gostosa... Mas o mundo, ah, em determinados momentos - tão abafado! Caminha assim - em descompasso com a vida -, a respiração pendente - feito pêndulo num vai e vêm constante mas suspenso - mas que a tem guiado até ali.
Precisa morrer poesia - dos pingos de letra -, noutros tempos, provavelmente, teria nascido sua parte reflexa.
Prendeu os cabelos, tomou um café. Olhou-se no espelho: fantasmagórica! É assim ou não é? Questionou-se e sorriu. Sorriu quase imperceptível para si mesma. Os músculos em sua face em todas as suas coordenadas no momento em que se julgava sorriso. Mas não é da tristeza que ela fala. Mas da ausência das estrelas.
Pensou nos milhares de passos que agora - num ritmo igual - à porta de queixumes (talvez), não suportam mais o hemhemhem do mundo.
Lá estava à sombra de alguns pesamentos, mas a música é boa! Gostosa... Mas o mundo, ah, em determinados momentos - tão abafado! Caminha assim - em descompasso com a vida -, a respiração pendente - feito pêndulo num vai e vêm constante mas suspenso - mas que a tem guiado até ali.
Precisa morrer poesia - dos pingos de letra -, noutros tempos, provavelmente, teria nascido sua parte reflexa.
Prendeu os cabelos, tomou um café. Olhou-se no espelho: fantasmagórica! É assim ou não é? Questionou-se e sorriu. Sorriu quase imperceptível para si mesma. Os músculos em sua face em todas as suas coordenadas no momento em que se julgava sorriso. Mas não é da tristeza que ela fala. Mas da ausência das estrelas.