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VERMELHA PRECE____________________________________
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Golpeada palavra - subterrâneo verso - à guisa de célula rubra...
Ah! E o tempo carrasco... ponteiro que flui, amargo e arfante.
Vermelha prece! Varando a letra na veia,
sombra empunhando a sua espada,
esfinge a olhar além das pálpebras,
valsa diante da ampulheta que nos condena!
Assim é! De haver a saliva amarga,
em que se prepara a cicuta...
Morrem-lhe agora as asas,
uma a uma e,
assim esquartejadas,
beberão dos céus em queda - sem o conforto das preces.