O que é o amor?

Ah, o amor! Esse fenômeno tão antigo quanto a vida na Terra; assim dizem biólogos e poetas. Estes, ao longo da história, decantaram-no em canções eternas e em elegias desertas. Aqueles viram-no em tubos de ensaio: nada além de uma explosão hormonal. Nosso senso-comum, formado em décadas recentes, o tem como mero sentimento de interesse, afeição, libido. Não se nega, porém, sua ambiguidade. É júbilo e dor; é vaidade e humilhação. É tudo e nada, ao mesmo tempo.

Contudo, o verdadeiro amor transcende a singela emoção: é ação. O verdadeiro amor é um ato de vontade com fundo moral. O verdadeiro amor é o comportamento íntegro em face dos infortúnios do mundo. É o desafio que embaraça o próprio Mal. É a postura de força, autoridade e sacrifício. É a atitude arquetípica do homem perfeito.

O que é o amor, senão a nossa parcela divina?