COMO QUEM ANALISA O TEMPORAL_________________________
Como quem acorda neutralizada e ancorada,
amarelecida,
mumificada,
mas uma manada de cavalos dentro da cabeça...
Como quem analisa o temporal
- em silêncio -
e a alma se mantendo de pé e ainda conseguindo ouvir o pulso a latejar poesia...
Há um cansaço levado na garupa,
o voo experimental como os pingos desenganados do oceano.
Há, como se a fadiga sentada à mesa e sem fome, pensamentos velhos e a análise caótica prescrita para cada suspiro. Desprendeu da mão a garfada. Deixou-se cair mas sem nunca se perder de vista... (não totalmente). Apenas não se atreveu a... o pandemônio feral da ladainha. Não se fez ateu - o sorriso - não voltando às palavras. Mas não está para solenidades e o sombrio bazar da superficialidade e a sociedade meninil das marchas.