AH, AS CHAGAS!_______________________________
Derivam - amarras - e derivam imediatamente dos movimentos involuntários!
Que piada - a vida! O desalento ao fim de sua temporada.
Ah, as chagas! A poesia - todavia cadáver.
Essas saliências, de repente, os ossos e mais nada!
Punham-lhe - as saliências - o destaque da finitude.
Não é lindo? Ah, esse jejum dos ponteiros e o corpo finalmente organizado
onde uma vida inteira surpreendida pelo nada.
Ah, essas cordas vorazes
e
o estalo desenganado dos ossos...
Seja, enfim, esse silêncio!
Escrita ao som de:
Satie - Je te veux
Satie - Je te veux