A perda
A perda é um sentimento passageiro que em alguns vai mais longe que o necessário para que a rotina volte ao normal. Já em outros, em outros a perda perpetua e nem o tempo é capaz de vencê-la. Perder alguém muito querido abre uma ferida enorme no coração, ferida essa que mesmo imaginária doe a ponto de nos deixar por tempo indeterminado sem nada querer fazer.
Mas a perda também é capaz de mudar alguém que antes era dependente a se livrar dessa dependência se transformando num herói. Portanto, lidar com a perda depende muito do estado em que nos encontramos ao nos deparamos com esse sentimento ruim e bom ao nem o tempo.
Admiro aos pessoas que se apegam aos animais a ponto de se sentirem deprimidas ao perdê-lo. Pois para mim, um nascido e criado no campo, animal irracional é um e o racional é outro, então os trato como tais, evidentemente que com o maior respeito e dedicação, mas eles lá e eu cá.
A perda também pode ser uma libertação, se por ventura estamos condicionados a passar o tempo todo ao lado de alguém totalmente dependente, quando ele ou ela se vai nos libertarmos, no início evidentemente que vamos sofrer um pouco, mas somos libertos depois e isso é o que nos faz forte defronte a perda.
Ás vezes sou chamado a conversar com alguém que está momentaneamente deprimido pela perda de um outro alguém, então procuro sempre colocá-lo a par da situação e a sair dela sem se machucar e sem esquecer, mas andando junto a ela com carinho e respeito. A perda é assim, as vezes machuca outras consola e em outras, nos impulsiona a vivermos abraçados a ela sem que ela nos atrase na luta incessante que temos pela nossa evolução.
Um dia eu volto, que Deus os ilumine hoje, amanhã e sempre.