Desenvolvimento Humano : o caminho por linhas de não progresso
O menino era a felicidade dos pés descalços e do subir em carroças. Nutria-se do próprio sorriso, que vinha do sonho sabe-se lá de que ou por que. O adolescente conheceu o muro da linguagem. Aprendeu a arrancar partes de si para dar conta da demanda do existir. O Jovem se ressignificou, mas tinha o Ego frágil de mais e um desejo de bondade tolo. Reagiu ao utópico com agressividade. Pôs no corpo as marcas de uma identidade fadada à ruína. Consciente e em dor foi avante com corpo e mente precarizados. Adulto vive a regressão à infância de Gôzo. Remoe o afeto maior. Vislumbra não mais o futuro: preteriza-se... se esquece... vive como pensamentos soltos, sem corpo... pensamentos que um dia o vento irá esvair... pensou de mais a ponto de logo deixar de ser!