DISSERTANDO SOBRE A CULPA

Um descontentamento com a finitude, com a

descoberta do limite do corpo, criou uma alegoria

" fantástica".

Algo que, por não vir da natureza , se apropria dos

fatores que dela podem ser descritos como

inventados, e ou criados !

A religião , e melhor dizendo , os tais pastores da verdade única , torna-se kamicases da idéia que , pelo sofrimento memorial fazem surgir a frente no duelo da diferença e repetição continua.

Todo ser , quer ser imortal. E designar seu caminho corrompendo as estruturas de toda atmosfera nascente por si só!

Disso faz se crer por apreensão daquilo já concebido dentro da linguagem usual, colocando sempre por perto um vestígio , uma inquietação que leva o sujeito a percorrer as "ruas calçadas " , e os indicativos sólidos familiares pela imitação.

E ainda há uma Ética sobre toda mentira.

"Devemos montar o esconderijo do mundo" , sendo apenas exteriores, fabricando cansaços diante da sabedoria para torná-la fria.

O divino explica melhor porque podemos avaliar um dia, como continuidade do outro e um desenvolvimento na experiência adquirida , ainda mais se estiver de acordo com tudo que não for natural.

Deus é um alívio codificado de símbolos humanos mas nenhum que possa viver sem alguma obscuridade linguística e dezenas de seres jogando peças ao relento , permitindo que alguém encontre o sentido que possa satisfazer desígnios.