O MITO DO DES-AMOR MATERNO

O mito do amor materno não faz o menor sentido (pra mim)...

Sobrevivência é a única coisa que pode ser incondicional aqui, neste planetinha azul. Sobrevivência estende-se - como conceito – à perpetuação... E de fato, o AMOR acabou nos ensinando da forma mais eficaz (e linda...) a melhor maneira de manter os seres "ainda incapazes": VIVOS... e aprendendo. Até se tornarem seres incrivelmente capazes.

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Em todo lugar que eu vou... Vejo porcarias de mães (Pais", nem se fala). Transformando todo esse “Mito do Amor Materno” numa verdadeira Escrotidão Marqueteira, do tipo Natal, Pascoa, Dia das Crianças e etc.

O Natal é comemoração do nascimento de um menino; Que teve a cabeça posta a premio por uma nação inteira, formada por grandes – fanáticos e medrosos assim como os de hoje... – LÍDERES, em tentativa de acabar com uma possível nova raça SUPERIOR, e mais calminha e pacífica. /

A Pascoa é a – inevitável - morte desse mesmo menino... pouco mais de 33 anos depois. /

O Dia das Mulheres foi dado depois de um episódio em que trabalhadoras ficaram presas numa fábrica e morreram queimadas. Ou seja: “Nada de Novo no Front Feminino”.

O “AMOR INCONDICIONAL” é uma Baboseira da Carochinha que os homens enfiaram na cabeça das mulheres. "AAAinnnn... Mocinhas que amam e cuidam de seus filhos são mocinhas de respeito”, mas...

Tudo que borbulha em nosso DNA, é a tal da ... Durabilidade... de SOBREVIVENTES. Neste planetinha azul e hostil pra burro...

O caso é que - em sua maioria... - a coisa até que deu certo. Muita coisa “boa” veio da mentira... que virou mito. Deste mito... que virou utopia. Desta utopia... que virou meta. Desta meta... que ajudou o amor a tornar-se uma verdadeira VERDADE... vantajosa, frutífera... Rentável... Durável como uma pilha num controle de aparelho de VHS, escondido num baú... escondido num armário, no porão em que todos têm medo (ou preguiça) de entrar...

(H.B)