A filosofia, em sua essência, não é secular

A religião, sem o seu estado máximo de insanidade, como mitologia, é o estado máximo de sanidade, em que o indivíduo compreende e vivencia sua existência pelas verdades absolutas, tão simples e tão extraordinárias, em que o mínimo se espelha ao máximo, a vida se espelha à morte, a existência à inexistência. Metaforicamente, a religião verdadeira ou essência da filosofia, é o viver no topo da montanha e não na planície, em constante contato com os ventos da existência, sempre chamando com seus ecos à profunda realidade, além do imediatismo adaptativo, à totalidade do tempo: o passado [lembranças], o presente [vivências] e o futuro [expectativas e certezas]. E à universalidade do indivíduo.

Pela essência filosófica, Religião e Estado não são separados, porque são o mesmo, porque a religião verdadeira é inseparável da realidade. Não é possível existir sem ter uma base ou uma raiz à terra da verdade. Onde não existe uma santa trindade (pai, filho e Espírito Santo) e sim a sua unidade divina (ciência, religião, filosofia), que agrega todos os conhecimentos, das verdades absolutas às descobertas científicas.