Indivíduo e Sociedade
É impossível analisar o indivíduo desconsiderando-o como ser social. Partindo do pressuposto do filósofo Rousseau, o ser o humano é bom, mas a sociedade o corrompe. Nesse ínterim, é fato que os indivíduos comportam de acordo com as experiências adquiridas no meio em que viveram e com as pessoas que relacionaram direta ou indiretamente ao longo da existência.
Mas, seria inconcebível pensar que dentro de cada ser humano exista uma bússola indicando o que é correto e o que é errado? Ou esses pressupostos são inteiramente relativos à moral à qual os cidadãos estão inseridos?
Para ser mais claro, o que nós latinos consideramos como errado pode ser considerado certo em sociedades orientais, valendo o oposto.
Após o que supracitei, ou, questionei, depreende-se que o ser humano, em sua infinita complexidade, influencia e é influenciado pelo meio. Não há dúvidas. No entanto, é importante que as interferências não sejam julgadas boas ou ruins, mas que seja levado em conta o histórico sócio-cultural daquele ser social.
Dizer que o indivíduo é bom ou mal é absolutamente relativo, pois, isenta o peso cultural que aquele tem sobre sua trajetória.