Privilégio
Quem assim o seria,
Vigiando o raiar do dia,
Sequestrando pensamentos que viajam?
Quem com a janela aberta,
Na busca permanece desperto,
Acalentando o onírico?
Outro que se não ele,
Em linguagem poética,
Ao que cabe o privilégio:
O Senhor dos sonhos,
Este que ocupa espaço
Onde antes a morada era o vazio.