o ébrio do amor

O enebriante cheiro do teu amor,suor,fedor me norteiam no silencio da minha imaginação.

Bebo o néctar do teu flertar na minha consciência flutuante e no patamar da onisciência me dedico ao teu altar.

O teu olhar exala na minha mente os desejos de me viciar nos teus beijos,fico com a boca seca quando sinto falta de tudo isso .minhas mãos tremem fico cambaleando tentando afugentar a síndrome de abstinência da falta da tua presença.

Nao durmo não como ,o efeito do teu cheiro na minha mente me fascina como o opio fascina o viciado.

Fica breve de mais o efeito da tua saliva na minha boca quando me beija,o gosto do teu suor por deveras e breve ,muito breve como o efeito da picada da flecha do cupido na pessoa errada.

O meu vicio e você,não te encontro nos becos,quando não te encontro te procuro ma minha mente,sob raro flash-back sinto um fugaz alivio da falta.Mas dura pouco tudo quando temos falta, mas tento me livrar desse vicio escrevendo cartas para alem da vida.

Suportando o peso da minha culpa por te perder vou tomando doses dia reas de solidão humana escrita no papel da minha consciência.

claudios poeta
Enviado por claudios poeta em 04/09/2019
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