Nojento.
Nojento.
E veio.
Como que se aquela noite fosse a primeira.
Nem quis notar se realmente o entorno quisesse bisbilhotar.
Se esfregava pele com pele.
Como numa peleja em que nada mais se pudesse fazer.
Me sentia nas nuvens.
Um felizardo no cio a se confrontar com tamanho conforto de tanto aconchego.
Onde o mimo fertilizado fazia a baba pelo canto dos lábios escorrer.
Nunca gostará de ser chamado de tal.
Mas não existia outra qualificação para o ato que não fosse
Um esfomeado degustando com tamanha paixão.
A dádiva impiedosa que lhe cairá as mãos.
E de tão inibido estava na peleja.
Que se esquecerá que o inimigo travestido de pecado.
Bem que pudesse lhe enganar.
mas já na altura da contenta nem poderia um só passo voltar atrás.
Se engalfinhará tão fundo corpo no corpo transbordando de tamanha tesão.
Que se alguém a informação viesse passar.
Que seria pouco talher para o tamanho do banquete.
Sei que e falta de educação na mesa falar com a boca cheia.
Mas grudado ao meu naco do petisco.
Já nem mais me sentiria desconfortado.
Nem que alguém viesse a falar que a festa terminaria.
Pois a farinha tão pouca e a procura tão grande fez com que.
A farofa acabasse.
Nojento.
JC