Ser poeta.

As vezes.

Fico calado.

E talvez as pessoas pensem que quero as evitar.

Não e por ai que a coisa toca.

E sim.

Como as borboletas andam atrás das flores. eu das palavras.

E como a inspiração, se reproduz na zona morta do silencio.

Tudo que for contrário.

Ira somar para o não acontecer.

Por isso, se quiser que o veja.

Apresente se com a roupagem do seu interior.

Se livrando do apego e dos títulos de sabedor.

Pois talvez assim, nos falemos no astral.

Tudo aquilo.

Que por aqui não tivemos a coragem por se lembrar.

Da causa de um olho grande estampado numa cara.

Que por inveja ou não sei o que lá.

Sempre se desejou a nos vigiar.

JC.

Tracaja
Enviado por Tracaja em 31/08/2019
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