Ser poeta.
As vezes.
Fico calado.
E talvez as pessoas pensem que quero as evitar.
Não e por ai que a coisa toca.
E sim.
Como as borboletas andam atrás das flores. eu das palavras.
E como a inspiração, se reproduz na zona morta do silencio.
Tudo que for contrário.
Ira somar para o não acontecer.
Por isso, se quiser que o veja.
Apresente se com a roupagem do seu interior.
Se livrando do apego e dos títulos de sabedor.
Pois talvez assim, nos falemos no astral.
Tudo aquilo.
Que por aqui não tivemos a coragem por se lembrar.
Da causa de um olho grande estampado numa cara.
Que por inveja ou não sei o que lá.
Sempre se desejou a nos vigiar.
JC.