O que aprendi com o meu gato Perseu.
(Dedico esse texto a todos os meus amigos mais caros! O meu anjinho de estimação é somente o tema de expressão de meu pensamento. Espero que gostem...)
Depois de apenas dois dias de luto pela partida do meu animalzinho, apesar da tristeza por sua ausência continuar doendo em meu coração, cheguei a constatação que ele não gostaria de me ver chorar. Era natural dele sempre dar um jeito de me fazer feliz!
Quando o Perseu Cordeiro me via cabisbaixa, por um motivo qualquer, ele não se recostava em mim com piedade, nunca me olhava pesaroso. Então o que ele fazia? Mordia-me a batata da perna ou o calcanhar; fazia uma graça ou se “escondia” atrás da cortina, mesmo sabendo que o seu corpo nada fitness ficava mais que a metade para fora do pano. Com essa atitude ele sempre me relembrava uma lição: “Lágrimas são bem-vindas, chore tudo o que tiver para chorar. Mas, lembre-se que o seu propósito é ser feliz”!
Quando dei esse nome a ele, o pensei como um grande caçador: nome de herói mitológico. Pensando nisso percebo que não teria escolha melhor, pois esse serzinho resgatou do meu coração a confiança de que não apenas sou uma empreendedora nata, ou apenas sou motivada por novos conhecimentos, ele provou em diversas atitudes que eu tive com ele que sou sim capaz de amar despretensiosamente.
Toda aquela destruição emocional causada por tantos relacionamentos amorosos em meu passado imaturo foi sanada por ele, mesmo depois do meu último rompimento, ainda assim não perdi a confiança de poder amar. A única diferença é que agora conheço os meus limites e sei como posso me doar sem subtrair de mim mesma qualquer coisa que seja. Aprendi com o Perseu que uma relação é soma de vontades. Para exemplificar isso traduzo para vocês o que o Perseu me passava as vezes com um simples olhar: “Eu quero brincar. Vem... vai ser divertido! Que importa que é uma hora da manhã. São esses meus horários de gato. O que você quer humana? Dormir mais ou ser feliz?!”