E foi.
E foi.
Tão silenciosa e meiga.
Que ao seu passar.
Nem amassava a relva do lugar.
Flutuava.
Como que se num conto de mágica.
Abrindo com seu perfume.
O denso nevoeiro.
Que tomava conta de todo astral.
Nunca mais a vi.
Mas sua imagem gravada ficou.
Num tico de memória.
E quando da lua cheia.
Da insônia eu faço morada.
O canto que te serpenteia.
Do som de uma viola.
E o mesmo que alivia.
A saudade de quando foste embora.
Pois o gosto que comigo ficou.
Não e mais a mesma coisa.
Da vontade que você levou.
JC