Bolsonaro, Macron e a Amazônia
Os esquerdistas brasileiros enfrentam um dilema: sempre se apresentando como defensores da soberania nacional, agora, diante das manifestações do filho bastardo de Vercingetorix, Macron, um de seus heróis, não sabem se o apóiam, indo, portanto, contra a pátria cuja soberania dizem defender, ou se a defendem, o que, automaticamente, acabará por fortalecer a imagem do Bolsonaro, presidente, e dos militares.
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Macron, o bonequinho inflável da Ângela Merkel, com a sua manifestação intempestiva, irrefletida, arrogante, no desejo de demonstrar poder, ao tratar da Amazônia e convocar o G7 para discutir as queimada no "pulmão" do mundo, conseguiu o impensável: fortalecer os laços, já estreitos, mas um pouco abalados, entre Bolsonaro e os militares brasileiros, e alimentou os sentimentos patrióticos e nacionalistas dos brasileiros, que têm na Amazônia riqueza nacional, redundando, assim, no fortalecimento da popularidade do presidente Bolsonaro, personagem que os brasileiros identificam com a pátria soberana, independente.