Quem é você quando ninguém vê?
Quem é você quando ninguém vê?
Quem é você quando as cortinas se fecham? Quando não há pretensão, quando não há julgamento? Quem é você de verdade?
Profundo isso, intimidador também. Andei pensando durante esses dias, se a gente separa constantemente quem a gente de fato é daquilo que se queria ser. Será se a gente se conhece como deveria? E se conhece, se aceita? E se aceitando, se orgulha?
Se conhecer é um tanto difícil, processual e doloroso. Processo que nunca se encerra. Contudo, se há dificuldade em se conhecer, dificuldade maior há em se aceitar, com suas misérias, com suas falhas e defeitos, que às vezes a gente tenta camuflar aqui e acolá, só pra ser mais bem quisto e é nessa tentativa que acontece o equívoco, porque aí você começa a se enganar também, dizendo ou se mostrando diferente de quem realmente é.
Quem é você pelas suas lentes? Como você se vê?
Ficam as provocações e um eterno processo de conhecer a si!