Sem sentido
Desenho em traços firmes os meus passos
Cores quentes
vibrantes.
Com muito medo
Sem medo
Sigo
Adorno as horas com fios de ouro
Prateio minha noite
Exercito a minha fé no fracasso
Eu danço
Me movimento
Me envolvo
Me calo
Não é justo
Não foi
porem aceito o mal dessa horas passadas
Um brinde ao cativeiro
Um brinde ao estado vejetativo da alma
Um brinde
Com rosas
Sem rosas
Com ou sem bebidas
Curo a meu desespero
Minha identidade se perdeu
Coloquei-a no teu bolso
E a chuva te molhou
E o papel se desfez
E agora?
Quem sou eu?