Epígrafes minhas
são algumas que usei em textos meus (e tais palavras passam a ser minhas, pois gosto delas):
“O menino é o pai do homem.”
( William Wordsworth)
“Vivemos segundo regras e padrões para os quais nenhum ser humano foi feito e, claro, ficamos malucos por isso.”
( C.L.B. )
“Uma vez descartada a hipótese do suicídio, só nos resta o otimismo.”
(Albert Camus)
ninguém sabe nada.
titãs
ninguém presta.
cazuza
eu não sei fazer poesia:
– mas que se f.
charlie brown jr
resolvi no meu coração dar-me ao vinho
regendo-me, contudo, pela sabedoria, e entregar-me à loucura até ver o que melhor seria que fizessem os filhos dos homens debaixo do céu, durante os poucos dias de sua vida.
eclesiastes 2:3
devemos modelar nossas palavras até se tornarem o mais fino invólucro dos nossos pensamentos.
virginia woolf
“tenho tanto sentimento,
que é freqüente persuadir-me
de que sou sentimental...”
(de cancioneiro – fernando pessoa)
“escura a rua / escuro / meu duro desejo / duro / feito dura / essa duna / donde / o poema / uma / esp / uma / doendo / ex / plo / de”
(escura a rua – paulo leminski)
“...de manhã cedinho o sangue escorre: foi por amor.
e o homem bom pratica o ato heróico: foi por amor o assassinato da flor.”
(o assassinato da flor – cazuza)
“viver poeticamente é viver para viver.”
(edgar morin)
“Daqui em diante não peço mais boa sorte;
boa sorte sou eu.
Daqui em diante não lamento mais,
Não transfiro, não careço de nada;
Nada de queixas atrás das portas de bibliotecas;
Nada de tristonhas críticas;
Forte e contente vou eu
pela estrada aberta”.
Walt Whitman (1819-1892)
“...a dúvida é o preço da pureza
e é inútil ter certeza.”
(de “Infinita Highway”,
H. Gessinger)
“A utopia está lá no horizonte.
Me aproximo dois passos, ela se afasta dois passos.
Caminho dez passos e o horizonte corre dez passos.
Por mais que eu caminhe, jamais alcançarei.
Para que serve a utopia?
Serve para isso: para que eu não deixe de caminhar.”
EDUARDO GALEANO