Pacificação como estratégia evolutiva mais eficiente

Pacificar é reduzir ou minimizar os perigos que podem levar à destruição de um nicho ou dos indivíduos que o habitam. Este ato é o mais eficiente, portanto, para a sobrevivência, que pode ser plenamente efetuado pelo uso da inteligência. As razões para o porquê de se buscar pela paz não se limitam à sua considerável eficiência em maximizar a segurança dos que vivem.

O existencialismo, a religião original, sem se distorcer e se tornar uma mitologia, é outra razão muito importante que favorece a busca pela paz do que pela guerra. Afinal, o que importa o orgulho de uma vitória ou a vergonha de uma derrota se estamos todos condenados ao mesmo destino, sem Deus, sem uma explicação que corresponda ao desejo humano de uma metafísica infinita??

Por essa essência, somos todos iguais, indivíduos e vidas, no mesmo navio.

Mesmo os truques mais impressionantes da espécie humana, como a possibilidade de prolongar a vida, de acordo com a nossa perspectiva de tempo vital, são nada perto da imensidão, ao mesmo tempo tão simples, dessa única realidade em que estamos.

O existencialismo é sim, como eu já falei por versos e alguns textos, mas talvez não tão diretamente, um conjunto de conhecimentos, de fatos ou realidades, que tornam o egoísmo uma expressão absoluta de ignorância. Nada mais recomendável, então, para que se possa viver numa nova era de verdadeira filosofia, de compreender as razões para todos os comportamentos e buscar selecionar por aqueles que, ao invés de causarem divisionismos e conflitos, nos ajudem, fraternalmente, a suportar essa nova dimensão ou consciência [expandida] de realidade.

Mais um Thiago
Enviado por Mais um Thiago em 26/07/2019
Reeditado em 28/03/2023
Código do texto: T6705004
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