Infinito particular
Eu sou completamente apaixonada pelo céu, ele me fascina de uma forma um tanto poética.
A noite estrelada de Van Gogh é como uma demonstração do quanto somos limitados, por não apreciar a magnitude que é o universo.
Os nossos sonhos são pequenos diante da imensidão do universo.
E que nossa vida é só um dos elos de uma das correntes que movem o mundo.
Mundo esse que se torna pequeno entre as estrelas da via láctea.
Somos apenas seres ilusórios flutuando em algum ponto da galáxia.
Nossos olhos se limitam ao azul do céu.
Enquanto nossas almas voam longe, ganhando vida com a imaginação, elas anseiam por algo que desconhece.
Cada estrela do céu me entende de uma maneira que nenhum humano irá um dia me entender.
Cada brilho no céu me causa o refletir, um refletir da nossa real importância, do nosso papel, do quanto a vida dura e de quanto tempo precisamos para descobrir nossa missão e evoluímos.
Minha mente viaja a milhões e milhões de anos luz daqui, Há uma janela em cada ser, capaz de se abrir para imensidão e beleza do cosmos.
São os olhos.
Os nossos olhos que além de ser o espelho da alma também é a porta para o infinito.
O infinito particular.