O amor e suas múltiplas faces
Será que existe apenas um tipo de amor ou ele tem uma matriz que se ramifica em sub-amores? Amores que unidos formam uma base indestrutível de apoio emocional e que ao tirarmos qualquer um deles, sentimos um abalo em nossas emoções. Ou será que existe apenas um tipo de amor? Eu sou adepta da primeira ideia, acho que devido minha vida encaixar-se perfeitamente nela. Descreverei nesse breve texto, a razão de minha constatação. O amor materno foi o primeiro que conheci, esse sentimento dotado de ternura, doçura, pureza e, claro, não podia faltar aquele adjetivo que o descreve perfeitamente, incondicional. Paralelo a ele senti o amor fraterno, aquele arraigado de cumplicidade e um tanto travesso. Com certa maturidade, a qual todos nós somos agraciados com o tempo, desejei conhecer e sentir o amor que une duas pessoas, cujos propósitos podem ser iguais ou distintos, mas você precisa dele pra completar seu sentido de vida. O amor que invade sua vida fazendo com que, daquele momento em adiante você saiba que existe um elo entre o antes e depois de sua chegada, uma ligação que se desfeita, te leva à uma condição de não ver mais sentido, embora, primeiro você precise ter amor próprio, por que é ele que serve de sustentação e te faz continuar. É, eu sei estou me atendo demais a este último amor, mas o propósito do texto é esse. Precisava apenas de um bom enredo pra chegar até ele. Bom, ainda pautada em minha curta
experiência, acredito que esse amor te contempla de duas formas, a primeira você pode ser vítima do maravilhoso clichê "Amor a Primeira Vista", e acho que isso dispensa maiores explicações, ou você pode vivenciá-lo dia após dia sem se dar conta que ele estava o tempo
todo ali. E quando se dá conta dele, uma turbulência de emoções e sentimentos acometem seus pensamentos te levando da perda do equilíbrio até o encaixe perfeito dele.