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BAH...!

 
Estupidamente e em vão me desgastei;
Quis eu, e até fiz forças para ser ouvido;
Tá bom, ser reparado já bastaria...!
Ouvir? Ouve quem quer...
Melhor até escutam...
Mas também é em vão;
Puro vácuo, lançado no nada!

Até me consumi feito um lápis molhado
Aquele, que quer minutar umas bobagenzinhas,
Advindas da sua "cachola" de vento!
Quer dizer
 coisas que o deixa intrigado,
Não o permitindo, nem relaxar!

...quer escrever e se fazer entendido
Tolice!
Inútil, pensar e agir assim!
É como malhar em ferro frio
Ou enxugar gelo!
Não, não é um entregar dos pontos;
Nem tampouco atirar a toalha
Ou bater com as mãos no chão,
Pedindo clemência...

Longe de ser um basta, é sim um desabafo;
Porém, com nuances de estímulo redobrado!
Sabendo que tem coisas que são como pessoas
E pessoas iguais a pedras;

Permanecerão sólidas e duras;
Quiçá, por toda uma longa, vazia, iníqua 
E facciosa, vida!

E saber também que ninguém...,
Ou quase ninguém, poderá a amolecer,
Ou fazê-la persuadir á mudar.
Muito menos se deixará moldar
Por mais que suas intenções
Sejam boas..., as melhores possíveis...
Mas é assim que acontece;
...as coisas funcionam, bem assim!

Só o tempo e o rolar pra lá e pra cá
Para aparar lhe as arestas;
Aprendendo de tanto apanhar...!
O ruim disso, é que até chegar nesse estágio
Se é que chegará...
Vai sofrer, fazendo sofrer e chorar,
Quem possivelmente, não mereça!

 
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