amor e guerra

Numa rede social, estamos em uma questão sobre essa frase: "É possível vencer a guerra utilizando apenas o amor e não armas?"- RRM

Eu postei essa frase de que é possível sim. mas como qualquer coisa requer certas condições, eis a a minha contribuição: amor nem cogita ter a ideia de guerra! O ato de amor destrói punhos em riste, isso é, em pequena escala! Mas voltando a guerra e o amor, acho que é possível! Já que ainda estamos construindo essa possibilidade! Temos limitantes! Na natureza não há nada que se constitui apenas com um elemento! tudo é composição! O amor é uma elemento, que também tem vários elementos para se manisfestar.

outro comentário que me chamou atenção, foi de AJR: "A guerra só existe porque exige-se amor. Amor é um sentimento pulsional que carrega em si contradições, do maior amor é possível o maior ódio.

Somente a tolerância é capaz de evitar guerras."

Respondi: Isso é paixão. Amor é outra coisa...

AJR: "amor não existe, somente paixão. Amor é um apego à sua história que, por coincidência, pode incluir alguém. Você ama você mesmo, onde o outro é parte sua. O vazio que o outro deixa é devido a levar uma parte de você. Você é indiferente ao próximo que não conhece. Paixão é uma função do cérebro que tem como principal objetivo a reprodução."

respondi: Não sei se isso nos adianta, mas eu entendo e uso como ferramenta de entendimento algo como...: Somos, de fato, essa incerta categoria de animal. Mas não em todas mentes, em todos ambientes e muito menos em todas os momentos ou eras. A paixão, com alguma certeza, eu vejo como algo obsessivo em ação de desejo (muito poucas vezes conscientes, um animal com inteligência reduzida, talvez) e que projetamos no outro. Quanto ao amor, eu penso que não conseguimos ter acesso ao seu estado genuíno. Para ser sinceros, nem acho isso possível; o nosso egoísmo é forte e não nos permite tal façanha. ainda que o egoísmo é um dos elementos constituintes do amor. Amor esse que gosto de pensar como um leque de sentimentos menos afetado pela gravidade do egoísmo, sentimentos em que o tempo largo é que faz as ligações de entendimento mútuo, (eu e toda minha estrutura psíquica e o meu objeto amado) e que o esforço para que sejam cada vez firmes, e como algo que nos faz descobridor de nós mesmo lá no outro. E apenas em nós mesmo é que não vejo como possível esse relacionamento; com adjetivo mais próximo, uma companhia primorosa. E não vejo isso como definição, gosto de vê-la como uma projeção para vasculhar essa contradição vacilante que é a raça humana e sua interações individuais e sociais, e tentar descobrir alguma coisa boa.

eu gosto muito disso, deixa minha cabeça fervendo, vamos aguardar o desenrola disso