Lavo minhas mãos.

Lavo minhas mãos.

De amor e de saudade.

Dessa vontade que maltrata.

Quando as partes.

Não afinadas.

Pelo mesmo diapasão.

Sigo em frente.

Um matuto por ai a se embrenhar.

Sabendo.

Que seu raciocínio e muito curto.

Para poder o levar ao todo.

Pois o mínimo da intuição.

Se contra o rancor vingança e ódio.

O perdão não se consolidar.

Jamais irei beber dessa água salobra

Se no caminho das pedras.

Uma topada me leva a fonte.

JC..

OBS.Em tempo.

Se o poeta e um fingidor.

Por que também não fingir que entendeu...

Tracaja
Enviado por Tracaja em 21/07/2019
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