No intervalo, aqui na varanda de Miguel, vendo suas palavras de hoje, trago esse trecho:
"(...) Sabe... existe uma Laura que bem poucos conhecem, e ela é feita de tantas Lauras, que se apresentam ao mundo , a mulher, a menina, a escritora, a poesia, a que lava o quintal, a que olha o céu e vê além do universo... Mas essa Laura a que me refiro é uma essência, É o cheiro de baunilha da vela acesa, é a luz da fotografia que recebe, e o acorde perfeito da canção que ouço ( agora... Dust in the wind), essa Laura é um pensamento feliz ao qual me permito e agradeço (...)"
E te digo: entrelaçamento de Einstein, tb costura o restante de suas palavras nesse e-mail. Há sim, partes despercebidas em cada um, para olhares poucos, apenas aqueles que conseguem captar muito além do físico. Há a essência cicatriz, a essência flor, a que batalha em sua força resiliente... Há aquela existência sem cenários, onde no meio de uma conversa existe a pausa para dizer da dificuldade em se abrir a tampa do vidro do doce e as risadas mútuas diante de bobagens, há a palavra que vem e deixa o outro mudo diante da ideia forte recebida... e então, caminhamos, fragmentos, imperfeitos e, por mais que tenhamos evoluções existenciais em nosso dia a dia, sabemos que a perfeição é uma quimera, um caminho a longo prazo sempre... Ah! Sabe o texto que lhe mandei o link?! Fala disso também! E de uma maneira tão absurdamente linda, fala da essência, fala de olhar o mundo de maneira nua e crua, sem indutores químicos, nada, olhos e sentimentos despidos de crenças, julgamentos ou fantasias, mas olhar aquele que se apresenta em seu real embutido de tudo que o compõe (incluindo suas partes "imperfeitas", fragmentadas...) e nesse olhar despido de tudo que potencializa e entorpece os sentidos, há o ser a ser notado. Há uma força deliciosa em nós que deseja poetizar o mundo, mas há uma força muito mais duradoura que é a que consegue amar o real... essa que perdura a todas intempéries do mundo, essa que diante de erros e acertos se constrói complemento, ponte...
Quando conversamos, sentimos do que fomos feitos de acordo com nossas vidas, das batalhas que tivemos desde muito jovens, da importância de nossos tombos e não nos olhamos como heróis, mas humanos, feito crianças mostrando um ao outro as próprias cicatrizes, dos sonhos, dos medos e vitórias... Nos sabemos falhos, frágeis e fortes. Não existem atalhos em nós. Existe o que existe, no hoje e isso é muito bom. Sabe a parte que ele fala da árvore e o olhar para ela sem projeções nem sob efeito de indutores? Essa parte é linda! E quando aplicamos em nossas vidas, é parte do que conversamos ontem... e hoje falaremos mais...até lá!
(Não vou revisar agora esse escrito...estão me chamando para a reunião, falo contigo assim que chegar &;)
"(...) Sabe... existe uma Laura que bem poucos conhecem, e ela é feita de tantas Lauras, que se apresentam ao mundo , a mulher, a menina, a escritora, a poesia, a que lava o quintal, a que olha o céu e vê além do universo... Mas essa Laura a que me refiro é uma essência, É o cheiro de baunilha da vela acesa, é a luz da fotografia que recebe, e o acorde perfeito da canção que ouço ( agora... Dust in the wind), essa Laura é um pensamento feliz ao qual me permito e agradeço (...)"
E te digo: entrelaçamento de Einstein, tb costura o restante de suas palavras nesse e-mail. Há sim, partes despercebidas em cada um, para olhares poucos, apenas aqueles que conseguem captar muito além do físico. Há a essência cicatriz, a essência flor, a que batalha em sua força resiliente... Há aquela existência sem cenários, onde no meio de uma conversa existe a pausa para dizer da dificuldade em se abrir a tampa do vidro do doce e as risadas mútuas diante de bobagens, há a palavra que vem e deixa o outro mudo diante da ideia forte recebida... e então, caminhamos, fragmentos, imperfeitos e, por mais que tenhamos evoluções existenciais em nosso dia a dia, sabemos que a perfeição é uma quimera, um caminho a longo prazo sempre... Ah! Sabe o texto que lhe mandei o link?! Fala disso também! E de uma maneira tão absurdamente linda, fala da essência, fala de olhar o mundo de maneira nua e crua, sem indutores químicos, nada, olhos e sentimentos despidos de crenças, julgamentos ou fantasias, mas olhar aquele que se apresenta em seu real embutido de tudo que o compõe (incluindo suas partes "imperfeitas", fragmentadas...) e nesse olhar despido de tudo que potencializa e entorpece os sentidos, há o ser a ser notado. Há uma força deliciosa em nós que deseja poetizar o mundo, mas há uma força muito mais duradoura que é a que consegue amar o real... essa que perdura a todas intempéries do mundo, essa que diante de erros e acertos se constrói complemento, ponte...
Quando conversamos, sentimos do que fomos feitos de acordo com nossas vidas, das batalhas que tivemos desde muito jovens, da importância de nossos tombos e não nos olhamos como heróis, mas humanos, feito crianças mostrando um ao outro as próprias cicatrizes, dos sonhos, dos medos e vitórias... Nos sabemos falhos, frágeis e fortes. Não existem atalhos em nós. Existe o que existe, no hoje e isso é muito bom. Sabe a parte que ele fala da árvore e o olhar para ela sem projeções nem sob efeito de indutores? Essa parte é linda! E quando aplicamos em nossas vidas, é parte do que conversamos ontem... e hoje falaremos mais...até lá!
(Não vou revisar agora esse escrito...estão me chamando para a reunião, falo contigo assim que chegar &;)