Sócrates, Heródoto e o jornalismo oblíquo
Um jornalista deveria ser mais comprometido com Sócrates do que com Heródoto — não apenas coletando as narrativas, mas procurando confirmar sua vericidade.
O que dizer de um jornalista que direciona a narrativa de acordo com prioridades oblíquas, atravessadas, desviadas da realidade? O pior exemplar da filosofia, um sofista desonesto, um fariseu, um traidor da sua ética laboral.
Requiescat in pace, Paulo Henrique Amorim. Você sim foi um legítimo jornalista.