DESAPRENDEU
Desaprendeu - para caminhar verso -, de tão apaixonada pelo sossego...
Desaprendeu - para o corpo imerso na palavra -, pois pesava-lhe o mundo ensimesmado e irritável na hipocondria das horas acontecidas. Não é que ela não queira saber do mundo. Mas não à porta desta enorme dependência forçando passagem e sem emissão de poesia.
Desaprendeu - durante a vida -, com a alma açoitada, de nunca mais ouvir das palavras formadas por aço à pressão revestida de corredores estreitos e cinzas. Está em passo com requinte de primavera e alma estrangeira.
Desaprendeu - para o corpo imerso na palavra -, pois pesava-lhe o mundo ensimesmado e irritável na hipocondria das horas acontecidas. Não é que ela não queira saber do mundo. Mas não à porta desta enorme dependência forçando passagem e sem emissão de poesia.
Desaprendeu - durante a vida -, com a alma açoitada, de nunca mais ouvir das palavras formadas por aço à pressão revestida de corredores estreitos e cinzas. Está em passo com requinte de primavera e alma estrangeira.