DELICADEZA
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Não há servidão - quando distanciado o olhar dos jornais -.
Há delicadeza na flor pequena à lucidez de assumir um fragmento que seja de vitória na contramão de toda essa violência. Beleza tímida...
Há uma individual liberdade e uma certa vitalidade quando a inspiração se muda um pouco do que tem sido o mundo. O mundo - tingido em jornais - vem rangendo os dentes em força suficiente para perturbar.
Há o olhar pensativo em pestanejar poesia - ainda que cansado - diante desse mundo caduco. Um jeito de erguer os ombros à procura de equilíbrio e ouvidos que dispensam ruídos prolongados de gargantas escravas e abraços esfarrapados.
Então, a flor é, sem dúvida, uma bela maneira de silenciar um pouco do tumulto concordante com a descrença.
Há delicadeza na flor pequena à lucidez de assumir um fragmento que seja de vitória na contramão de toda essa violência. Beleza tímida...
Há uma individual liberdade e uma certa vitalidade quando a inspiração se muda um pouco do que tem sido o mundo. O mundo - tingido em jornais - vem rangendo os dentes em força suficiente para perturbar.
Há o olhar pensativo em pestanejar poesia - ainda que cansado - diante desse mundo caduco. Um jeito de erguer os ombros à procura de equilíbrio e ouvidos que dispensam ruídos prolongados de gargantas escravas e abraços esfarrapados.
Então, a flor é, sem dúvida, uma bela maneira de silenciar um pouco do tumulto concordante com a descrença.