O FIM DA BOSSA NOVA

Fiquei alguns minutos procurando em meu arquivo de textos o 1º texto que escrevi neste formato "diário que quase ninguém lê", aqui. Pois, tenho certeza que num dado momento do diário, eu falei de João Gilberto... a mesma história que quase todo ano conto, de quando eu era assíduo fã de heavy-metal, mas andava enjoado daquele barulho. Eu precisava me acalmar. Eu já estava em meu 2º colégio supletivo, com ZERO perspectiva de vida... Pelo menos podia ser um cara mais relaxado...

Portanto, fiquei mexendo nos CDs de minha mãe e encontrei o disco “JOÃO” (1991), com aquela capa preta e ele rindo docemente com as mãos no queixo. Eu amei aquilo. Ele tinha A Face da Tranquilidade... E logo eu vi que sua música também tinha.

Eu sentia – e sinto – um calor no peito quando escuto. João Gilberto maravilhou minha vida e fico feliz de saber que ele tenha deixado uma quantidade enorme de gravações lançadas... E que eu posso escutar sempre que quiser. Diga-se de passagem, agora os CDs vão ficar bem caros, né?! Porque brasileiro já gosta de idolatrar defunto!! Mas eu já tinha os meus beeeeeeemm antes disso (otários). Portanto...

Que você, até o meu fim... Não tenha fim... JOÃO GILBERTO PRADO PEREIRA DE OLIVEIRA.