HÁ EM MIM UMA APACHE_________
Há em mim uma índia apache, filha da Grande Mãe Terra, inquilina somada ao barro, pronta para a guerra na medida do curso ou geradora da paz.
Há em mim uma apache incivilizada. Filha do Velho Mundo - parida em minhas veias -, na contramão da catequese. Temporal a ganhar espaço e tambor dentro do peito.
Há em mim uma índia, abrigada nas grandes ravinas das minhas costelas, tecendo em silêncio à beira das estações da vida.
Há em mim essa criatura fêmea, marginalizada à beira dos bons costumes, beleza nascida à encarnação das forças naturais. Nascida potência e devoção. Emblemática e, posta em prática, tão simples e menina.
Há em mim uma apache pagã, inventora do próprio mundo, divindade feminina entre as estrelas, pele em tom de ocre.
Há em mim uma índia apache e geniosa e que resiste à dominação, nasceu nômade. Nasceu lua crescida e sem querer incorporar muitos costumes, não à toa, tomou conta de mim.
Há em mim uma apache incivilizada. Filha do Velho Mundo - parida em minhas veias -, na contramão da catequese. Temporal a ganhar espaço e tambor dentro do peito.
Há em mim uma índia, abrigada nas grandes ravinas das minhas costelas, tecendo em silêncio à beira das estações da vida.
Há em mim essa criatura fêmea, marginalizada à beira dos bons costumes, beleza nascida à encarnação das forças naturais. Nascida potência e devoção. Emblemática e, posta em prática, tão simples e menina.
Há em mim uma apache pagã, inventora do próprio mundo, divindade feminina entre as estrelas, pele em tom de ocre.
Há em mim uma índia apache e geniosa e que resiste à dominação, nasceu nômade. Nasceu lua crescida e sem querer incorporar muitos costumes, não à toa, tomou conta de mim.