Butterfly, what do your conceal behind your wings...?
(Pergunta do Árcade)
Tão logo a luz se empina, e a pergunta me cai como uma pedra para dentro do dia. Um talho à carne límpida, uma queimadura à garganta, que lanço com a mão sobre o longo véu dos cabelos.
A mão pensa sob um sol que cresce e se alastra como ervas em solo exilado.
Quer responder a toda voz, como um revólver, mas não é assassina. Quer lapidar a terra palpitante, mas não é dada à vaidade. E fazendo-se por ventura de vagar, paira sob o questionamento a beber os sítios da ambiguidade que lhe são tão próprios.
[ Pensei que a transparência gerasse maior tensão ].
Talvez a inteligência da escrita esteja na crença e persuasão de que a coisa real se encontra subtraída .
A mão pensa sob um sol que cresce e se alastra como ervas em solo exilado.
Quer responder a toda voz, como um revólver, mas não é assassina. Quer lapidar a terra palpitante, mas não é dada à vaidade. E fazendo-se por ventura de vagar, paira sob o questionamento a beber os sítios da ambiguidade que lhe são tão próprios.
[ Pensei que a transparência gerasse maior tensão ].
Talvez a inteligência da escrita esteja na crença e persuasão de que a coisa real se encontra subtraída .