Poeta mudo.

Um poeta mudo.

E igual a uma flor sem perfume.

Feito cor desbotada.

De tanto se usar.

Anda por ai puída a se rasgar

Um machado sem cabo.

Nas mão de quem nem sabe lidar.

São tantas coisas a se parecerem.

Que fico com.

Saber o que se fez.

Falar com entrem.

mas na hora que vier a tona.

As vistas são grossa.

Os ouvidos tapados.

para o que se disse.

Pois mãos pra que te quero.

JC

Tracaja
Enviado por Tracaja em 04/07/2019
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