Poeta mudo.
Um poeta mudo.
E igual a uma flor sem perfume.
Feito cor desbotada.
De tanto se usar.
Anda por ai puída a se rasgar
Um machado sem cabo.
Nas mão de quem nem sabe lidar.
São tantas coisas a se parecerem.
Que fico com.
Saber o que se fez.
Falar com entrem.
mas na hora que vier a tona.
As vistas são grossa.
Os ouvidos tapados.
para o que se disse.
Pois mãos pra que te quero.
JC