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LIMBO EXISTENCIAL
No final do dia é bom, sob o céu, pensar sobre tudo, relaxar sob as estrelas.
No final do dia (geralmente eu pego uma cerveja), vou para a varanda curtir a noite, sem expectativas futuras, sem âncoras no passado, pousada no hoje (ainda que temperado pela poesia) mas no hoje. Pois não há prisão maior do que a de não saber a que lado da vida se pertence (pior ainda, quando se mira apenas no ontem ou amanhã), sensação essa que ancora o ser numa espécie de limbo existencial. O hoje é tudo o que temos! Por mais que planos sejam feitos, nada supera a importância do hoje na vida de todos nós. Viva bem o hoje.
No final do dia é bom quando vem a sensação de que não colecionei o invisível, nem sobre o que disseram os jornais (abundantes em informações cheias de desastres suficientes para minar a fé de qualquer um), e que fugi ao barulho e aos ruídos tóxicos que os pensamentos (às vezes) criam. Superando a mim mesma. Não em busca de uma perfeição, não. Apenas de desembarcar de mim a carga desnecessária que teima em cair sobre a minha cabeça e ombros.
No final do dia - como aqui e agora na varanda, cerveja em mãos, o odor gostoso da baunilha, os pés num mundo delimitado por terra e água e sobre tudo isso um céu imenso e profundo, que fito com olhos de admiração - ciente da minha pequenez diante do universo mas sem me despir dos sonhos.
E, depois de tudo isso, quando o dia se inicia (e eu mal passei os olhos ainda pelos jornais), em minhas caminhadas ouço o que as árvores me contam nas manhãs...
No final do dia (geralmente eu pego uma cerveja), vou para a varanda curtir a noite, sem expectativas futuras, sem âncoras no passado, pousada no hoje (ainda que temperado pela poesia) mas no hoje. Pois não há prisão maior do que a de não saber a que lado da vida se pertence (pior ainda, quando se mira apenas no ontem ou amanhã), sensação essa que ancora o ser numa espécie de limbo existencial. O hoje é tudo o que temos! Por mais que planos sejam feitos, nada supera a importância do hoje na vida de todos nós. Viva bem o hoje.
No final do dia é bom quando vem a sensação de que não colecionei o invisível, nem sobre o que disseram os jornais (abundantes em informações cheias de desastres suficientes para minar a fé de qualquer um), e que fugi ao barulho e aos ruídos tóxicos que os pensamentos (às vezes) criam. Superando a mim mesma. Não em busca de uma perfeição, não. Apenas de desembarcar de mim a carga desnecessária que teima em cair sobre a minha cabeça e ombros.
No final do dia - como aqui e agora na varanda, cerveja em mãos, o odor gostoso da baunilha, os pés num mundo delimitado por terra e água e sobre tudo isso um céu imenso e profundo, que fito com olhos de admiração - ciente da minha pequenez diante do universo mas sem me despir dos sonhos.
E, depois de tudo isso, quando o dia se inicia (e eu mal passei os olhos ainda pelos jornais), em minhas caminhadas ouço o que as árvores me contam nas manhãs...
Escrita ao som de:
Max Richter - Dream 3❀
Max Richter - Dream 3❀